segunda-feira, 11 de maio de 2020


 
Depressão pós-parto


A depressão pós-parto é muito mais do que uma simples tristeza passageira. Trata-se de uma doença comum - afeta entre 20 a 35% das mulheres - mas séria, que pode e deve ser tratada. Não só porque pode “roubar” à mãe a oportunidade de desfrutar daquela que é para muitas mulheres um dos momentos mais felizes da sua vida, mas também porque perturba o bem-estar da mãe e, possivelmente, do seu bebé.

Não, a culpa não é só das hormonas (estrogénio e progesterona), embora as alterações hormonais se relacionem efetivamente com alterações do humor. A depressão pós-parto deve-se antes à combinação de uma série de fatores, designadamente biológicos, psicológicos, familiares e socioeconómicos.

Sabemos hoje que um dos principais precursores da depressão pós-parto é a ansiedade que está associada à gravidez. Por norma os primeiros sinais de depressão pós-parto começam durante a gravidez. Devem-se ter em conta estados de ansiedade e história psiquiátrica da mulher antes e durante a gravidez.

A depressão pós-parto pode ter um impacto negativo na saúde da mãe, bem como na saúde e no desenvolvimento do bebé. Felizmente, a depressão pós-parto é tratável. Existe medicação segura mesmo durante a gravidez e amamentação. Mas só o médico poderá dizer quais e como os tomar, pelo que as mulheres deverão sempre ter acompanhamento psicológico em parceria com a psicofarmacologia.

Para mais informações sobre a depressão pós-parto recomendamos que consulte este artigo e este vídeo.

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